A capacidade de realizar um controle efetivo para muitos fitopatógenos que vem desenvolvendo resistência aos métodos de controle convencionais é responsável pelo grande crescimento que o manejo biológico tem alcançando no mercado.
Desde 2000, o número de patógenos que causam danos à agricultura aumentou em sete vezes. Dentre os fatores que explicam esse salto, é possível destacar fatores como o aumento do comércio internacional, que funciona como porta de entrada para novas pragas; e também o uso de poucas variedades de sementes, o que diminui a diversidade genética e aumenta o potencial da incidência de doenças.
Mas diante desses cenários, quando a fazendo deve começar a fazer o manejo biológico? Continue a leitura para encontrar todas as orientações.
Os benefícios de fazer o manejo biológico na agricultura
O uso defensivo químicos, pesticidas e agrotóxicos nas plantações acaba por aumentar as possibilidades de contaminações dos produtos cultivados, do solo e até dos trabalhadores envolvidos no processo.
Esse é um dos principais argumentos a favor do manejo biológico, entretanto, ainda existem diversos benefícios, tanto na melhoria dos processos, quanto nos fatores econômicos que tornam essa prática atrativa. Podemos destacar:
· Custos de aplicação por hectare muito mais baixos que nos modelos tradicionais;
· Diminuição de possibilidade de poluição ambiental;
· Não afeta a fertilidade do solo;
· Ajuda a recuperar solos degradados;
· Evita pragas mais resistentes;
· Evita alimentos contaminados;
· Fortalece a tendência de uma agricultura mais saudável e sustentável.
O Manejo Integrado de Pragas – MIP
Para explicar o momento certo para fazer o manejo biológico, o primeiro passo é entender alguns conceitos relacionados ao Manejo Integrado de Pragas, ou MIP.
O MIP é um conjunto de medidas que tem o objetivo de manter pragas abaixo do chamado nível de dano econômico (NDE). Essas medidas são acionadas quando a densidade populacional da praga alcança o nível de controle (NC).
Enquanto a população de insetos prejudiciais está abaixo do NC, ela está em nível de equilíbrio (NE).
Monitoramento do solo
É importante ressaltar que o acompanhamento deve ser uma preocupação constante e feito em todas as etapas do cultivo, inclusive, antes do plantio.
Afinal, é possível que, antes da semeadura, o solo já tenha a presença de pragas subterrâneas que poderão provar severas perdas de sementes e de plantas recém emergidas.
Informações taxonômicas
A taxonomia tem um papel importante para avaliar a estratégia correta para o controle da praga. Para isso, é preciso acompanhar a ocorrência desta nas fases de ovos, lagartas e mariposas. Da mesma forma, deve-se monitorar as modificações nas plantas.
Também é importante identificar quais são os inimigos naturais das pragas. Por isso, é preciso que todos os profissionais responsáveis por fazer a tomada de decisão sobre o controle de pragas sejam capacitados, pois há grande variedade de espécies que podem causar prejuízos ao campo de produção.
Para manter esse processo mais assertivo, uma alternativa é contar com um parceiro que disponibilize uma equipe de agrônomos e técnicos de laboratório para fazer um trabalho de acompanhamento e melhoria contínua da produção.
Aplicação no tempo certo
Para entender qual tipo de manejo biológico deve ser aplicado e como ele pode contribuir para a plantação alcançar os melhores resultados, é importante que, antes de mais nada, o produtor conheça as características das suas plantas.
O entendimento é alcançado por meio de um monitoramento constante para avaliar a densidade populacional dos patógenos. Com os dados coletados, será possível entender se esta população encontra-se em equilíbrio ou não.
O ideal, é ativar o manejo em um momento em que a praga esteja acima do equilibro, mas abaixo de um nível que possa causar danos, ou como explicamos acima, no Nível de Controle.
Como fazer o manejo biológico onfarm
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